Robinson Crusoe Island
Finalmente chegamos a Fiji!
Depois de sair de casa no sábado de manhã, paramos em Frankfurt para uma escala de 5h00, seguido de um voo para Abu Dhabi com uma escala de 4h00, mais um vôo para Sydney com uma escala de 2h00 e finalmente um voo de 4h30 para Nadi, seguido de uma viagem de autocarro e uma de barco para a Robinson Crusoe Island de 3h30, para por fim colocamos os pés no nosso destino na segunda-feira à tarde! Estávamos tão cansados e cheios de sono que apenas comemos e fomos para a cama.
No dia seguinte, um pouco recuperados, exploramos a pequena ilha, apanhámos algumas amêijoas, fizemos novos amigos, comemos, tiramos um cochilo e tentamos ficar mais bronzeados
Fiji tem 332 ilhas, das quais 110 são habitadas, é o produto de montanhas vulcânicas e águas tropicais quentes. Os seus variados recifes de coral atraem turistas de todo o mundo e as Fiji tornaram-se independentes em 1970, depois de quase um século como colônia britânica.
As Fiji dividem-se em nove grupos de ilhas:
- Viti Levi
- Vanua Levu
- Taveuni
- Kadavu
- Ilhas Yasawa
- Ilhas Mamanuca
- Ilhas Lomaiviti
- Ilhas Lau
- Rotuma
A um português é concedido um visto (na chegada) válido para 4 meses. O Aeroporto Internacional de Nadi é o principal aeroporto internacional das Fiji. O aeroporto de Suva também possui alguns vôos internacionais.
A Fiji Airways voa para Fiji diretamente do Aeroporto Internacional de Los Angeles e Aeroporto Internacional de Honolulu, nos EUA, e do Aeroporto Internacional de Hong Kong, além de muitos outros locais. A Korean Air tem três vôos semanais entre Nadi e Seul. A Air New Zealand opera voos para Nadi a partir de Auckland, Christchurch e sazonalmente a partir de Wellington. A Virgin Australia oferece voos diretos para Nadi a partir de Sydney, Brisbane e Melbourne.
4 dias num pequeno paraíso chamado Robinson Crusoe Island foi suficiente para recuperar enregias antes de irmos para Pacific Harbour para mergulhar com os tubarões touro.
Pacific Harbour
Apesar de sermos contra qualquer perturbação da vida marinha selvagem, descobrimos que o “Shark Feeding” contribui para ajudar a entender melhor o comportamento destes animais e para acompanhá-los, estudá-los e recolher amostras. Contribui para entender a sua importância no ecosistema, estando ameaçada pelo medo que o Homem ganhou desta espécie. Desta forma, ficamos duplamente contentes por poder mergulhar com eles e participar nesta campanha em que podíamos ajudara contar e a recolher as amostras.
A excitação de ver um animal desta envergadura a uma distância tão curta de nós, a mexer-se de forma tão mágica, é uma sensação única. Confesso que antes de entrarmos na água, a Filipa estava um pouco receosa por serem animais tão grandes. Bem, são animais de 300kg com 3,5metros com 2 conjuntos de dentes afiados e íamos estar rodeados de sangue de peixe… Mas tudo isso passou quando os avistamos e vimos que eles são como qualquer outro peixe e não querem saber de nós, apenas querem peixes!
Eu sei o que vocês devem estar a pensar… “Estes tipo devem ser doidos!” Acreditem que quando os vemos a sensação de paz é tão avassaladora que a última coisa que pensamos é que eles nos podem morder. Eles não correm atrás de nós, não nos mostram os dentes e muito menos nos atacam.
Só quando saímos da água é que a ficha cai. Estivemos a nadar com tubarões touro! e mais… Tocamos num tubarão touro! Eles nadam tão perto de nós que é impossível não tocarmos num. Eu podia ficar aqui horas a escrever sobre estas criaturas magníficas e tão mal interpretadas. Mas só vão entender o que eu quero dizer quando perderem o medo e experimentarem. Perto deles não há espaço para medo, apenas espanto pela sua beleza e graciosidade. Estes momentos devem ser preservados e devemos ajudar a proteger estes animais tão lindos!
Já viram o que o filme “Jaws” criou para esta espécie?
Nesta viagem usamos a Canon G/X Mark II com a FantaSea Cage. Proporcionou-nos fotografias, vídeos e momentos fantásticos!
Suva é um importante centro de negócios no pacífico sul. É uma cidade chuvosa, dizem os locais que quanto mais nos aproximamos de Suva mais chuva. Tem muito trânsito e a par com os seus edifícios coloniais, não há muito mais para ver ou visitar. Recomendamos o mercado, que está cheio de cores e cheiros diferentes, onde vemos misturadas as tradições Fijianas e a cultura Melanesica.
Bula é a palavra do dia, todos os dias se a dissermos arrancamos um enorme sorriso aos locais. O melhor das Fiji são as pessoas.
Fiji – onde dormir e o que fazer
Hotel Robinson Crusoe Island:
Robinson Crusoe Island é uma ilha na costa sudeste da ilha principal.
Hotel The Pearl (Pacific Harbour):
A nossa ida às Fiji devia-se exclusivamente a uma única coisa: mergulhar com tubarões touro, tigre e quem sabe outros grandes animais que por ali andassem! O melhor sítio para o fazer é em Pacific Harbour, uma pequena vila perto de Suva.
Fiji – Formas de deslocação
É possível andar de transportes públicos, foi o que nós fizemos. Apanhamos um autocarro de Pacific Harbour até Suva e não tivemos problema nenhum, nem sentimos insegurança. Desta vez não alugamos carro…
Fiji – Mergulho:
O nosso principal objetivo nas Fiji era ir até Pacific Harbour para mergulhar com os tubarões de grande porte. Contactamos algumas escolas de mergulho e optamos pela que nos pareceu a mais fidedigna, visto que shark feeding pode ser prejudicial para os animais. Escolhemos esta empresa por serem uma equipa de cientistas que aproveitam os mergulho para fazer contagens, identificar os elementos e recolher amostras para conseguirem monitorizar os tubarões da região.
Dicas e pontos de interesse nas Fiji:
Nós vamos ter de voltar às Fiji para explorarmos melhor estas ilhas incríveis. No entanto, podemos aconselhar por aquilo que exploramos na altura:
- Mamanucas Islands , onde existem imensos spots para surfar e para mergulho
- Yasawa Islands, praias paradisíacas de mar turquesa e areia branca
- Kadavu Island, para mergulho e paisagens inesquecíveis
- Taveuni Island, para a genuidade das fiji e onde podemos saltitar entre o dia de hoje e dia de amanhã na “Date Line” que passa