Borneu

Março 2013

Kota Kinabalu

Chegamos a KK (Kota Kinabalu)!
Fomos logo comidos por lorpas! Mal saímos do aeroporto (as 23h30) tínhamos de ir de taxi para o hotel e tínhamos lido que ficava entre 10 a 17 myr (ringdings). Quando fomos para entrar no “teksi” (taxi), disseram-nos que tínhamos de comprar um bilhete no balcão dentro do aeroporto. Lá fomos nos!

Chegados lá custava 30 myr! Claro que não compramos bilhete nenhum! Reparamos que não tínhamos destrocado dinheiro (de euros para myrs) e fomos tratar disso. Não conseguimos arranjar autocarro nem teksi e fomos ao balcão, rendidos. A fulana vira-se para nos e diz que depois das 23h50 paga-se uma taxa de 15myrs!!! “Depois das 23h50?!” Não é 23h45 nem 23h55!!!! É mesmo à hora a que nos voltamos ao balcão! Se fosse as 04h23 seria depois dessa hora! Tinham de ver a nossa cara! Tinha merecido foto, mas a revolta dos tugas foi tal que o Diogo nem lhe respondeu. Ela limitou-se a pegar nos myrs e entregou-nos o talão. Viemos embora sem dizer uma palavra…
Viemos para o hotel de teksi (por 45 myr em vez de 10) e fomos nanar!

PS: Mais uma vez se provou que os taxistas de todos os países que visitamos são uns grandes artistas! São muito raros os honestos ou sem segundas intenções. Aqui varias vezes nos deparamos com artistas destes e por causa disso andamos muito mais a pé. Preços altíssimos num país em que 1L de gasolina custa 0,30€! Há coisas que não mudam…Acho que o único local que não me senti roubado foi em Banguecoque em que o taxi é o modo de deslocação mais acessível… se pedirmos o taximetro ligado! Aqui, como é óbvio, nao há taximetro!

De manhã acordamos relativamente tarde (8:30) e fomos a pé até ao cais para tentarmos ir às ilhas em frente à cidade por nossa conta mas não correu bem porque já fomos tarde para o cais e acabava por não compensar o tempo que lá íamos passar. Decidimos ir a estas ilhas por nossa conta porque lemos isso na internet porque custava cerca de 33MYR/cada. Engraçado que ontem mal chegamos ao hotel o rececionista perguntou-me o que ia fazer no dia seguinte e ele propôs que fôssemos visitar duas ilhas num tour por 170MYR/cada, o que me levantou logo as antenas para o burlão, que afirmava que estava tudo incluído incluindo os coletes salva-vidas do barco. 

No caminho até ao cais fomos desde logo abordados por dois destes “mosquitos” disfarçados de pessoas interessadas em ajudar que nos propuseram custos bem interessantes. Um deles dizia que faríamos um dia inteiro a visitar 4 ilhas num barco com motorista só para nós por 53MYR/cada em vez dos habituais 450! Achei o máximo mas felizmente fomos informados a tempo que costumam abandonar as pessoas na primeira ilha e depois temos de pagar a viagem de regresso no barco regular!!! Estão cada vez melhor estes burlões!! No entanto, apesar destas duas histórias, não tenho dúvidas em classificar estes malaios como honestos, prestáveis e simpáticos. Quando passamos por uma loja ou mesmo na rua não somos abordados e quando pedimos ajuda são prestáveis e honestos. Foram mesmo muito poucos os que nos abordaram e claramente era para nos burlarem, pelo que é muito fácil detetá-los, ao contrário da maioria dos destinos que temos visitado.

Depois de termos tomado o pequeno almoço numa espécie de café com as mesas extremamente sujas (tínhamos o Starbucks ao lado mas preferimos este!!), encontramos uma agência de turismo bem simpática e acabamos por marcar um passeio de barco no meio da selva (rio Klias), a duas horas de caminho, para vermos macacos narigudos (entre outros).  Fazia mais sentido conhecermos a selva nesta região já que vamos ter tantos mergulhos e praia nos próximos dias quando viajarmos para Semporna.

A aposta foi ganha, sem dúvida 🙂 Este “Safari Cruise” permitiu-nos ver de perto e em estado selvagem estes macacos com um aspeto muito peculiar, pendurados a comer no topo das árvores e a fazer as suas macaquices. Uma particularidade destes macacos é que apenas os machos apresentam o nariz XXL e os seus grupos são formados por 1 macho e 5 a 8 fêmeas. Ao contrário do que se poderia pensar não lutam pelas suas fêmeas ou pelo estatuto de macho alfa com outros machos. Neste caso as fêmeas escolhem o macho que querem e mais uma vez o tamanho é importante porque o macaco com o nariz maior tem mais fêmeas!!! Pode aguentar com 8!!! Lindo!!!

Viajamos num barco antigo em madeira com mais 3 casais e tínhamos umas cozinheiras no barco que foram cozinhando para nós. O barco era muito semelhante ao do filme “Anaconda”, filmado no Bornéu e inspirado nas grandes pitões da região. Não vimos nenhuma, infelizmente!!

Percorremos o rio calmamente a tirar fotos aos macacos e no final do dia atracamos o barco e lançamos umas linhas à água para pescar. Comigo nunca corre bem, a pesca deve ter algum segredo porque o capitão do barco pescou imenso, inclusive uns super camarões deliciosos!

No regresso pelo rio acima, já de noite, vimos autênticas árvores de Natal de pirilampos! Estavam por todo o lado e realmente pareciam luzes de Natal porque era sincronizados e tudo como tal! Muito bom momento! Foi um dia excelente de adaptação ao terreno e bastante relaxante. Eu ainda estou a sentir muito o jet lag, não é costume ser tão difícil.

O nosso dia hoje foi muito bem passado! De manhã acordamos, fizemos as malas e fizemos o check out. Fomos para o Jesselton Point para apanharmos o barco para irmos para a ilha Sapi e Mamutik. São ilhas mesmo em frente a KK e ficam a 20min de lancha da cidade. 

Quando chegamos a Sapi somos confrontados com um cenário paradisíaco de águas quase transparentes, selva densa e pássaros a chilrear! No entanto, rapidamente ficamos a perceber que os coreanos são uma raça muito barulhenta, espantam os peixes todos! Os peixes mordiam os calcanhares aos coreanos de tão chatos que eram! Nós só nos ríamos! Entrámos na água e começamos a procura dos peixes e estávamos a começar a achar que era uma seca quando começamos a ver famílias de nemos! Tudo o que nós poderíamos querer ver! LINDO!!! Eram tantos, que nós não fazíamos mais nada a não ser brincar com eles.
Temos a dizer que alguns deles são bastante territoriais e fazem-nos frente! Podem ver no Youtube um nosso vídeo que fizemos de um nemo a tentar defender o seu território.

Em Mamutik foi a mesma coisa, mas desta vez os nemos eram muito maiores e mais territoriais que mordiam os calcanhares dos coreanos! Isto acontecia porque (burros!) punham-se de pé em cima dos corais (para descansar) e claro que essas são as casas dos peixes!

Coitaditos dos peixes… a ver a casa a ser destruída por um bicho daquele tamanho… claro! Mordiam os calcanhares! Mas enfim… são “dentadinhas de amor”, porque são tão pequeninos que nem arrancam pedaço… nem dói!

Semporna

Chegamos a Semporna ontem vindos de KK. Foram-nos buscar ao aeroporto numa minivan com 3 crianças malaias lindas de morrer!

Quando chegamos ao hotel entrei em pânico! O nosso quarto era o quarto VIP e eu nem queria imaginar como seriam os outros, porque o nosso era muito mau… Para vocês terem uma ideia:

  1. uma osga dentro do quarto, que nem era o que me chateava porque eu até lhes acho piada, mas que cantou a noite toda e não me deixou dormir! Parecia que tinha um pássaro dentro do quarto!
  2. traças dentro do quarto!
  3. minhocas no chão. Sem comentários!
  4. moscas e mosquitos! O que vale é que tínhamos trazido (inteligentemente) uma rede mosquiteiro, que foi elegantemente pendurada na parede por cima da cabeceira da cama. Depois disso até ficou um quarto bonitinho!

A única coisa decente eram os lençóis que estavam impecavelmente limpos.

O hotel era o Warisan Family Inn (33€/noite, sem pequeno-almoço).

Mabul Island

Depois de uma noite com a osga a cantar e a pairar sobre a minha cabeça, acordámos e fomos para o jetty para apanharmos o barco para Mabul. Chegámos ao paraíso! Digno de fotos a toda a hora para todos os lados! As aguas são azul turquesa e quando fomos fazer o segundo mergulho tínhamos uma vista inacreditável!

Isto está cheio de crianças lindas, pretinhas e de olhos rasgados, sempre de sorriso nos lábios, prontas para a pose e depois, com os braços esticados, dizem: “LOOKS, LOOKS!” 

Mal chegámos à ilha, fizemos logo um mergulho de 60min! Só há tubarões na ilha de Sipadan, a vários km daqui! Sipadan é um parque natural e eles estão sempre ali, onde há muitos peixes para comer!

Vimos um cavalo marinho! Estava agarrado a uma alga no fundo do mar e eu tirei imensas fotos e filmei-o imenso tempo! Estou mesmo contente! Há muito tempo que queria ver um e mesmo cá não estava a ser fácil… Parecia que estavam a fugir de mim! Hoje apanhei um! No mergulho anterior, vimos uma garoupa gigante, peixes crocodilo, peixe escorpião, peixe leão, peixe trompete dourado, duas tartarugas com uma rémora às cavalitas delas, peixes balão, peixes porco-espinho, peixes sapo amarelo, camarões e muitos, muitos mais!

Desde as Maldivas em 2009 que ansiávamos um destino do mesmo patamar. As ilhas do sul do Bornéu foram aposta ganha. Os nossos 4 dias aqui foram passados a fazer 3 mergulhos por dia em locais de cortar a respiração de tão paradisíacos. Já chegámos a dizer que se o paraíso é assim, prometemos que nos vamos começar a portar bem!! 

Íamos sempre de barco e dávamos uma cambalhota para trás (já com todo o equipamento) para entrarmos num mundo de diversidade subaquática indescritível. Mergulhámos na ilha onde estávamos hospedados, Mabul, numa pequena ilha com um resort chamado Kapalai e hoje, por fim,  em Siamil, uma ilha deserta onde só vivem macacos e para onde se deslocam habitantes para pedir dinheiro aos mergulhadores. Em Siamil tivemos pela primeira vez a sensação de estarmos numa ilha deserta como náufragos.

Também mergulhámos sob uma plataforma petrolífera desativada e foi sem dúvida um dos meus locais favoritos, sobretudo pela garoupa gigante com a qual nadamos. Se a tivéssemos pescado tínhamos comida para duas semanas.

Infelizmente não conseguimos mergulhar naquele que foi considerado por Jacques Cousteau um santuário mundial de mergulho: Sipadan. Este foi o nome inicial que nos deu a conhecer (e nos fez escolher) o Bornéu como destino. O número de mergulhadores por dia na ilha é muito limitado e, para terem noção, os próximos 6 meses já estão lotados. Eu estava na lista de espera mas não consegui. A Filipinha não queria ir por razões óbvias: o recife da ilha está recheado de tubarões e grandes peixes. Uma oportunidade única…

Hoje de manha fomos tentar dar a volta a ilha, mas nao nos deixavam passar para além de um determinado ponto. Andamos a passear pela vila da ilha, rodeados de crianças, que se agarram a nós, puxam-nos pelos braços, desejosos de informação e por comunicar de qualquer forma connosco e só querem andar a passear connosco. Ficamos a conhecer uma menina de 10 anos chamada Misa que nos encheu o coração… Nem ela nem nós conseguíamos tirar os olhos uns dos outros. Um doce de menina e linda de morrer, com uns olhos enormes, muito exóticos, uma boquinha perfeitinha, muito sossegada, calma, educada (dizia sempre terima kasih, obrigada, e falava muito bem e direitinho) e com uma curiosidade acima da media. Falava alguma coisa de inglês (nao muito) e fomos comunicando dessa forma. Ela vive numa comunidade sem nacionalidade, ilegal, sem bilhete de identidade, nem passaporte, nunca saiu da ilha de mabul e o pai dela trabalha numa ilha lá perto, mataking.

Sepilok – Orangutang Rehabilitation Center

Quando chegamos a Sepilok, às 19h30, o autocarro deixou-nos a 2,5km do hotel (Sepilok Jungle Resort). Tivemos de andar até aqui, com as malas às costas. A estrada até aqui (em alcatrão) passa pelo meio da selva, com algumas casas à beira da estrada. Os sons vindos de lá são tão espetaculares como assustadores e voltámos a ver pirilampos! São mesmo giros!

O hotel revelou-se uma desilusão! Alugámos o quarto “deluxe”, mas ficamos num “delixo”!! O corredor de acesso ao quarto é medonho! Com baratas enormes pelo chão, mas no quarto não há nenhuma! O sítio onde o hotel está é maravilhoso! Mesmo no meio da selva, com lagos e árvores por todo o lado. De manhã vamos tirar fotos porque de noite não se vê nada! De manhã vamos ver os orangotangos e passar o dia por lá. 

O acordar aqui é incrível! Os sons, a luminosidade, a diversidade de plantas, os animais que já vimos logo a partir da varanda do quarto… Muito bom!

Hoje a primeira coisa que aprendemos foi que orang-utan significa man of the jungle! Antes de entrarmos para ver os ditos, puseram-nos a ver um filme que explicava o dia a dia deles e as suas atividades assim como todo o processo de reabilitação. Foi bastante esclarecedor!

Quando entrámos no centro começámos logo a ver os orangotangos. Eles começam a aparecer ao mesmo tempo que o homem com a comida! São tão engraçados! Têm expressões super interessantes e agem de uma forma mesmo inteligente! Existem os orangotangos e os macacos, que são completamente diferentes! A “feeding time” durou quase uma hora, durante a qual a plataforma onde estávamos, estava carregadinha de gente a tirar fotos consecutivamente!

Entretanto, aparece um macaco todo pintarolas a tentar chegar-se perto das pessoas. Tinham-nos avisado para mantermos uma distância de segurança porque alguns podem ser agressivos e muitos roubam as carteiras, óculos, iPhones, câmaras e podem até descer as calças às pessoas! Apanham-nos desprevenidos e pimba! Estás de rabo ao léu! Lol!

Este macaco veio de mansinho e colocava-se perto das pessoas. Os guardas ainda diziam “keep your distance!” mas ninguém ligava. As pessoas querem é tocar neles, tirar fotos com eles e estar perto deles. Não aconteceu nada de especial a não ser o susto do Di, que estava muito entretido encostado ao corrimão, a tirar fotos aos orangotangos e o tal macaco aproximou-se dele para passar. Eu chamei-o, para o avisar do macaco mas como à primeira ele não ouviu, à segunda foi tarde demais e ao baixar os braços ainda tocou nas costas do macaco! Que susto ele apanhou!

Foi muito giro ver todos os orangutangos e macacos a interagirem uns com os outros. Basicamente, os macacos tentam roubar a comida aos orangutangos e entre eles (mordem-se e tudo!) e os orangutangos defendem-se como podem! Berram, batem e assustam-nos!

A melhor parte chegou quando toda a gente se foi embora e ficámos nós e mais uns 2 ou 3 casais. Um dos orangotangos aproximou-se de nós e estivemos mesmo muito perto dele! A seguir vieram os macacos! Eram uns 8 macacos a passear entre nós. Foi muito engraçado. Não queriam nada connosco. Só queriam passar e seguir os orangotangos. 

Viemos embora, descansar para o quarto e às 15h voltámos para a segunda “feeding time”! Desta vez, mal chegámos à entrada do centro, ainda nem sequer tínhamos passado a bilheteira, encontrámos logo um que só queria exibir-se e brincar! Era tão castiço! Ele rebolava, deitava-se no chão, fazia de conta que estava cansado, trepava as árvores, saltava de ramo em ramo, mostrava os dentes e atirava-se para o chão! Sempre a olhar para nós, para ter a certeza que tinha audiência! Outra coisa que aprendemos foi que mesmo os adultos têm a mentalidade de uma criança de 6 anos! Por isso, podem imaginar a palhaçada! E com audiência a tirar fotos e a rir e a aplaudir… É o pagode total!!!

Hoje ao final da tarde dirigimo-nos novamente ao centro de reabilitação dos orangotangos para fazer um passeio noturno pela selva. Este centro de reabilitação situa-se na extremidade da intocável selva do Bornéu pelo que à medida que vamos caminhando, dirigimo-nos para o seu interior e temos uma amostra, ainda que pequena, do resto da selva.  

Mais uma vez foi sem dúvida uma aposta ganha. Todo o ruído e a fauna da selva muda à noite. São impressionantes os perigos que estão escondidos em cada recanto. Na selva todos tentam sobreviver de alguma forma, quer seja animal, inseto ou planta, daí que a grande maioria destes seres sejam agressivos ou venenosos. 

Logo no início da caminhada o ranger do parque que nos acompanhou aponta a sua lanterna para uma árvore que se erguia apenas uns 2 metros acima da nossa cabeça e mostra logo uma víbora do Bornéu (a mais venenosa de todas) verde e com os olhos vermelhos. Não sei qual o segredo deles mas eram extremamente rápidos e eficazes a encontrar de tudo à nossa volta! 

Logo a seguir vimos algumas “hornbill”, aves de enorme envergadura típicas desta região, uma águia, um esquilo-voador-gigante e uma série de aranhas e insetos cujas fotografias poupam-me a descrição. Por fim vimos uma pequeno macaco noturno que calmamente se alimentava no cimo de uma árvore, de olhos bem esbugalhados.

Depois de um dia cheio de bicharada, veio uma manhã de árvores, plantas, flores, aves e… Mais bichos! Não vimos nada de especial, mas valeu pela paisagem, apesar do calor imenso e de se tornar perto do insuportável… não vimos muitas aves, árvores aos pacotes, alguns esquilos pretos, algumas flores e plantas (incluindo as plantas carnívoras e orquídeas muito bonitas), muita aranha e mosquitos. Mas muito interessante para o nosso último dia.


Borneo – onde dormir e o que fazer


Hotel Borneo

Cititel Express, em Kota Kinabalu 22€/noite com PA + Scuba Junkies, em Mabul 80€/noite/pp, em regime TI, com 3 mergulhos por dia + Sepilok Jungle Resort, em Sepilok 43€/noite com PA ( excelente localização

Borneo – Formas de deslocação

Autocarro e avião (fizemos um voo de Kota Kinabalu para Semporna -Tawau- por cerca de 20€/pp)

Borneo – Onde comer

Há vários locais para comer, mas com elevados riscos de intoxicação.

Borneo – Mergulho

Quem quiser fazer mergulho em Sipadan, tem de marcar com mais de 4 meses de antecedência, quando chegámos lá, confiantes que íamos mergulhar com tubarões, ficamos desanimados com esta informação.

Então, mergulhamos e vimos criaturas extraordinárias! Chocos gigantes que mudam de cor, barracudas, camarões tipo camarão da costa de tão pequenos que são, lagostins, uma parede de peixes “jack” (tipo atuns) num cardume enorme de provavelmente mais de 2.000 peixes que formavam uma autêntica parede, nemos pretos e brancos, uns moluscos que eu nem sei dizer o nome mas que têm cores inacreditáveis e que são tão pequeninos que quase não se dá por eles, peixes crocodilo, peixes escorpião, peixes sapo…

Meu deus… 7.000 léguas submarinas! Surreal! As cores do mundo subaquático são únicas e tão vivas que parece mentira!

Dicas e pontos de interesse no Borneo

  • Não há taxímetro por estes lados…
  • Do aeroporto até à cidade custa 35myr (7,50€) cada viagem.
  • Ilha Sapi e Mamutik.
  • Escalar o Monte Kinabalu.
  • Cruzeiro no Rio Klias.
  • Água quente.
  • Excelente destino para mergulho, mas Sipadan precisa de ser marcado com 4 meses de antecedência.
  • Sepilok Rehabilitation Center para uma oportunidade incrível de ver orangotangos. Aconselhamos vivamente o night tour!
  • Mabul Island, mas marcar o voo de Kinabalu para Semporna (Tawau Airport) de forma a chegarem antes das 16h00 para conseguirem apanhar o barco para Mabul no mesmo dia e não dormirem em Semporna.
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